domingo, 7 de agosto de 2011

Aleatórios...

Na dúvida
Não fale
Não levante
Só pense

Lá vamos nós
Mudando a vida
Um do outro
Do outro ou um



Homenagem à greve dos profissionais da educação de Niterói!

Existe um quê de amor
E muitas doses de poesia
Em cada barricada!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Docinho...

À noite, sabes, está chovendo
Me pergunto, o que sentir está como as gotas
Caindo sobre a nossa terra
Nossa e de muitos outros e outras
A água da chuva cultiva
...Quem sabe não nasce
uma árvore de frutos de docinhos!

Será que gostas?

sexta-feira, 15 de julho de 2011



Imagina quando a arte for livre?
"não vivo no passado, o passado vive em mim"­
Os ventos que vêm lá do sul...
[voltando]



Uma leveza, é sempre bom
A arte não se ouve
Se sente, pois é
A melhor chance de sermos
Humanos
Talvez um exagero
Ah, a vida precisa..(Diogo Oliveira)


Bom, voltando meu blog, quem sabe...

Droga, como faz pra por vídeos do Youtube aqui?


Tudo abaixo é detalhe...
















quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

2007

2007! (...)

Será que o movimento estudantil vai efetivamente levantar suas bandeiras de luta? (...)

Tantas divagações. Eu acho que todo começo de ano eu levanto as mesmas questões. E acho que muitas pessoas também o fazem. Bom, de nada adianta eu me prender por muito tempo nesses questionamentos e nem prolongar muito conversas sobre tudo isso. Penso que sempre vale a pena conversarmos sobre esses assuntos, mas conversar demais também de nada adianta. (...)

(...) Fora isso, através da Internet tenho procurado me informar e acompanhar as discussões eminentes do movimento estudantil brasileiro. Durante horas estive imerso em textos acerca da Reforma Universitária e sobre as concepções de movimento estudantil. E posso dizer que toda essa leitura despertou em mim a vontade de esse ano me aprofundar nesses assuntos, devotar meu pensamento idealista para a construção de uma ação, individual e quiçá coletiva, nos ambientes que transitarei durante esse ano. Digamos que ação pode ser um devaneio além das minhas possibilidades, mas a tentativa de construir uma discussão, cativar e engajar meus amigos seria mais que uma vitória para mim. E, afinal das contas, essa meta, mesmo que menos, acaba por ser o esteio principal que mantêm meu otimismo e me estimular a pensar, estudar e conversar.

Além da minha participação no engajamento político, espero nesse ano dar prosseguimento as minhas ambições acadêmicas (...)

É, realmente esse primeiro semestre na faculdade promete ser eletrizante. (...)

(...)

Porque história e epistemologia da Geografia muito me interessam e são questões que eu muito gosto de debater e pensar. (...)

E mais uma vez me questiono sobre o porque de tudo isso que eu escrevi. Será que minhas pretensões para o ano interessariam a alguém? Realmente não sei, porém, mesmo assim, escrevo, porque afinal, ao menos, escrevendo consigo por em ordem algumas coisas que sempre atormentam minha cabeça.

Tantas pretensões para um ano apenas. Relendo tudo percebo que talvez minhas pretensões sejam muitas e que algumas eu não consiga alcançar ou completar. Mas estarei na luta para conseguir o máximo possível, tendo em vista uma possível satisfação para a minha pessoa no fim de tudo isso. Desejo tantas coisas para mim porque, sinceramente, eu me penso tomando ação em tudo isso desejando que minha família, meus amigos e a humanidade evoluam com meu esforço, nem que seja uma evolução apenas na minha percepção de mundo, mas que, afinal das contas, qualquer mudança de percepção de mundo é mudar o mundo. Estar no mundo é mudar o mundo.

Penso se devo escrever algumas notas de otimismo. Alguns “eu espero que aconteça para que tudo seja melhor”. E concluo que eu deva fazer isso. (...)

Que se despertem os corações revolucionários!!

“Procurem inspiração onde seu coração encontrar. E só ele sabe onde encontrar.”

(...)

Para encerrar (Finalmente!), um poema que recebi por e-mail:

Canção amiga

"Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.

Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não se vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.

Eu distribuo um segredo
como quem anda ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.

Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.

Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.“

Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

O Coração Revolucionário

Estou aqui pensando qual seria a melhor maneira de estrear esse blog.

E, bem, para falar a verdade, penso também o porque que eu criei este blog. Há muito tempo atrás - nem tanto tempo assim, alguns poucos anos apenas, mas realmente parece que foi-se muito tempo - eu tive dois blogs na internet. Ainda me lembro bem deles:
Havia o ALTAB, o blog comunitário criado por mim, Bruno, Leandro, Felipe e Fabian. Tal blog criado um pouco que por acaso, no seu formato inicial e que se perpetuou até seu fim, como um blog comunitário. A idéia surgiu em uma madrugada na internet, quando estávamos nós quatro conversando em uma sala no MSN, e surgiu a idéia se criarmos um blog comunitário. Idéia esta surgida para preencher vários campos de intenções. Não me recordo quais foram todas elas, mas posso destacar o fato de aderirmos a "moda" então estabelecida de blogs, o fato de querermos sustentar uma imagem despojada de nós mesmos por meio da virtualidade da internet (que ultimamente rompe, em diversos sentidos, a territorialidade do "virtual" e avança na reconfiguração dos territórios reais), o fato simples de querermos juntos construir um espaço de cunho "malandro" para reforçar a imagem por nós desejada, a intenção da "zoação" pura e simples e, é claro, uma forma de integrar todas essas intenções junto com um desejo de mantermos uma forte amizade entre nós mesmos.
Havia também o DreamerBlack, blog que eu criei, com ajuda da Renata, para contruir de forma pessoas uma imagem de mim mesmo que eu, sinceramente, nem me recordo mais qual era.
E ambos os blogs tiveram o mesmo fim. Por terem surgido no clamor da "moda", por indolência minha e dos outros companheiros e por outros motivos os quais necessito de mais meditação para relembrar ambos caíram no esquecimento e por falta de manutenção saíram do ar. E confesso que não houve de minha parte nenhum interesse de mantê-los no ar. E, conforme o tempo passou, passei a achar que ter um blog, fotolog ou coisa parecida dava mais trabalho do que prazer, não tinha nenhuma serventia estimulante para mim, além de eu considerar, insensivelmente, uma "babaquice" pura o fato de ter um blog.

Então me pergunto, agora, o porque eu resolvi, às duas e meia da madrugada de quinta feira, dia 22 de fevereiro de 2007, fazer, mais uma vez em minha vida, um blog. Posso, então, por meio desse post, tornar público os motivos que eu penso terem me levado a proceder essa "criação".
Chego eu em casa, por volta de meia noite, vindo do Centro de Araruama, correndo para assistir ao episódio de Lost do dia. E, meu pai saindo do computador, entro na net como de costume, enquanto assisto ao episódio. Após o fim do mesmo, me concentro nas "tarefas básicas" que sempre me dedico ao estar na net. Entro no MSN, no Orkut. No Orkut, vejo meus recados, abro algumas comunidades para dar uma olhada (Dream Theater BR, Geografia UFF). No MSN converso com algumas poucas pessoas (Leandro, Fernando, rapidamente com o João). E a falta do que fazer vem rapidamente. E o tédio, claro, junto. Então, como de costume também, penso em alguma coisa inútil, mas que me distraia, para fazer. Resolvo abrir os Amigos no Orkut para visitar alguma profile, que de início penso escolher aleatóriamente. Abro alguns profiles. Dentre eles o da Naetê, amiga da irmã do João. Como eu deveria ter imaginado, não tinha nada pra eu fazer nos profiles das pessoas, e, enquanto me questiono o porque eu havia aberto os profiles em questão, vou fechando-os em sequência. Mas, numa olhada de rabo de olho, me detenho no profile da Naetê e vejo que ela tem um blog. Penso comigo mesmo, "nossa, quanto tempo não vejo isso, um endereço de blog". E me pergunto também o porque a Naetê teria um blog, pois em meus pensamentos eu achava que isso tinha "passado de moda" e que ninguém com um mínimo de ocupação útil teria paciência de manter um blog no ar, atualizado. E, por fim, abro o blog em questão para dar uma olhada, quase que instintivamente, confesso.
Claro, não é o fato simples da Naetê ter um blog que fez eu criar um. O real motivo foi os textos que eu li no mesmo. Para ser mais preciso, os textos correspondentes aos posts mais recentes do blog (dos dias oito de fevereiro de 2007 e 13 de dezembro de 2006). Não vou me deter nos detalhes que eu captei nos mesmos. Mas, genéricamente, posso dizer que eles despertaram em mim, mais uma vez, diversos questionamentos que eu sempre tive sobre o mundo, sobre a humanidade, sobre as relações, sobre a minha própria pessoa. E, também, incendiaram mais uma vez em mim o meu sentimento ativista, de um idealista talvez sem lugar mais nesse mundo mas que não sabe viver sem a esperança dos idealistas.
Foi então por isso que eu criei mais uma vez para mim um blog. E nutro esperanças que o manterei no ar e atualizado todo o tempo que eu julgo necessário para que ele valha a pena. E espero poder passar, através deles, minhas reflexões e pensamentos que eu julque importante para todos que queiram ler.

A utilidade de tudo isso? Não sei ainda. O lugar que esse espaço terá na concepção de revolução que eu procuro construir? Também não sei. Sei que tentarei sempre ser sincero. E sei que espero que a utilidade de tudo isso aqui seja suficiente para justificar, no pensamento de alguém, tudo que estou escrevendo.

Por hora, me despeço.

Que se despertem os corações revolucionários!!

"Um revolucionário encontra em si mesmo suas razões para lutar"

P.s.: Espero que a Naetê nunca desista de ser uma idealista, por mais inútil que isso as evzes possa ser.
P.s.2: Ando cheio de esperanças não? :S